Climatização Hospitalar: A essência do controle de ambientes de saúde

Climatização Hospitalar: a essência do controle de ambientes de saúde.

Hoje vamos falar sobre a importância da climatização hospitalar. Nos ambientes hospitalares, onde os riscos à saúde são elevados, contar com um sistema de climatização adequado e eficiente é essencial. Ele ajuda a prevenir a propagação de fungos, bactérias e outros microrganismos prejudiciais à saúde, criando um espaço seguro e confortável para pacientes e profissionais.

Por que a climatização hospitalar é essencial?

Além de proporcionar conforto térmico, a climatização hospitalar desempenha um papel crucial no controle da qualidade do ar em locais como salas de cirurgia, UTIs, consultórios médicos e laboratórios. Esses ambientes requerem ar purificado e livre de agentes infecciosos para evitar complicações médicas e garantir a segurança de todos.

Para alcançar esse nível de controle, é necessário atender a normas específicas e realizar manutenções regulares nos sistemas de climatização. A seguir, entenda as regulamentações que norteiam a climatização em hospitais e outros estabelecimentos de saúde.

Normas e legislações para climatização hospitalar

Norma ABNT 7256:2021:

A Norma Brasileira ABNT 7256, atualizada em 2021, estabelece requisitos mínimos para o controle da qualidade do ar em estabelecimentos de saúde. Entre os principais pontos, destacam-se:

• Grau de Filtragem do Ar: Os filtros devem ser trocados conforme a frequência de uso e o tipo de ambiente, especialmente em áreas com alta circulação de pacientes.
• Pressão do Ar: Manter a pressão positiva ou negativa adequada entre os ambientes evita que partículas contaminantes circulem de um espaço para outro. Por exemplo, salas de cirurgia precisam de pressão positiva para impedir a entrada de agentes externos.
  
  

Lei 13.589/2018:

Sancionada em janeiro de 2018, essa lei torna obrigatória a manutenção de sistemas de ar-condicionado em edifícios públicos e privados coletivos, incluindo hospitais. O objetivo é assegurar a qualidade do ar interno, minimizando riscos à saúde e garantindo o conforto ambiental.

A manutenção periódica inclui a limpeza e a substituição dos filtros, garantindo maior eficiência energética, prolongando a vida útil dos equipamentos e preservando a saúde dos ocupantes do local.

Filtros Utilizados na Climatização Hospitalar.

A eficiência dos sistemas de climatização hospitalar depende da qualidade dos filtros instalados. Os principais tipos incluem:

• Filtros para partículas grossas: Ideais para capturar poeira e partículas maiores.
• Filtros para partículas médias: Como os filtros plissados e multibolsas, que oferecem maior área de retenção.
• Filtros para partículas finas: Composto por materiais como celulose ou microfibra de vidro.
• Filtros de alta eficiência (HEPA): Capazes de eliminar até 99,9% das partículas infecciosas presentes no ambiente.
  

Esses filtros são fundamentais para manter o ar hospitalar livre de contaminações, garantindo a saúde e o bem-estar de pacientes e profissionais.

Manutenção: um aliado contra riscos.

A manutenção preventiva dos sistemas de climatização hospitalar não é apenas uma exigência legal, mas também uma prática essencial para a preservação da saúde e do meio ambiente. A troca regular de filtros e a higienização dos aparelhos são indispensáveis para evitar a proliferação de contaminantes e reduzir o consumo energético.

Conclusão

A climatização hospitalar é um pilar fundamental para a segurança e eficiência em ambientes de saúde. Seguir normas como a ABNT 7256:2021 e a Lei 13.589/2018 garante que o ar respirado nesses espaços seja puro, controlado e seguro.

Manutenções regulares e o uso de filtros adequados são investimentos indispensáveis para o bom funcionamento dos sistemas e a proteção de vidas. Sua clínica, hospital ou laboratório merece o melhor cuidado. Afinal, a saúde começa com um ar puro e bem tratado!